Vereadores do PS na Câmara de Ponta Delgada contra novo concurso dos “minibuses” antes das próximas eleições

Após a autarquia de Ponta Delgada ter tornado publico o lançamento de um novo concurso público internacional para a prestação de serviços de transporte coletivo regular de passageiros na cidade, garantindo a autarquia a continuidade do serviço, por ajuste direto aos atuais concessionários,  depois da exclusão do único concorrente (Rodonorte) devido a inconformidades, que por opção da empresa concorrente, não foram corrigidas, conforme exigência legal, os vereadores do PS/Açores na Câmara de Ponta Delgada entendem que o Presidente da Câmara não deve avançar com novo concurso para adjudicação do serviço de “minibuses” antes do desfecho do ato eleitoral que se avizinha, “já que, até agora, tem demonstrado uma notória incapacidade para resolver mais este problema”.

Após analisarem o desenvolvimento deste processo ao longo dos anos, os vereadores do PS registam “a incapacidade do Dr. Bolieiro em gerir um simples concurso de serviço de transporte coletivo”, considerano que, a bem de Ponta Delgada, o Presidente da Câmara deve demitir-se dessa competência e deixar o próximo executivo tomar as rédeas do assunto”.

Os representantes do PS na autarquia Pontadelgadense mostram-se indignados pelo  facto de “hoje, passados 3 meses da decisão de atribuir à empresa Rodonorte o serviço de transporte coletivo urbano de passageiros para o período 2017/2020, por um valor de 476 mil euros, “descobre-se” a existência da falta de “documentação jurídica e legal no processo”,  considerando ser “caso para dizer que a mobilidade em Ponta Delgada continua “apeada”, sendo tratada pelo Presidente da Câmara como um serviço acessório e de menor importância, quando, para os munícipes, é um serviço indispensável no seu dia-a-dia.

A este respeito o PS recorda ainda que desde agosto de 2012, mês em que José Bolieiro assume “formalmente” a presidência da autarquia, o serviço de transporte colectivo de passageiros na cidade de Ponta Delgada está envolto num manto feito de confusões e estranhos episódios, defendendo que a “história deste processo, ao longo destes últimos 5 anos, tem contornos peculiares, que demonstram a dificuldade de gerir e organizar este serviço de grande importância para a cidade”.

 

 

Açores 24Horas

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