Veterinários acompanham cavalos presos no S. Gabriel

foto-navio1O armador do cargueiro «S. Gabriel», encalhado desde sábado na costa sul da ilha de S. Miguel, pode retirar a carga do navio desde que garantidas as condições de segurança necessárias à operação, afirmou este domingo a autoridade marítima local, citada pela Lusa.

 

 

Segundo o capitão do Porto de Ponta Delgada, que hoje se reúne com um responsável de uma empresa norte-americana encarregada pela BOX LINES de elaboração do plano para remoção do barco, poderão ser nomeadamente retirados os contentores com sete cavalos lusitanos, embarcados nas ilhas Faial e Terceira para participarem no Continente na Taça de Portugal em equitação.

Para as autoridades marítimas, a principal preocupação reside na salvaguarda ambiental da zona em que o navio está encalhado – num baixio entre a Lagoa e a Ponta de Água de Pau -, daí a importância de se garantir a rápida transferência das 360 toneladas de fuel-óleo que se encontram nos porões do «S. Gabriel», acrescentou o comandante Castro Garcia.

O capitão do Porto de Ponta Delgada considerou, porém, que as hipóteses de derrame são actualmente mínimas, visto que os tanques de combustíveis se localizam numa área do navio «não facilmente atingível».

Apesar de sublinhar não haver perigo para os 14 tripulantes que estão a bordo do cargueiro, que se encontra estabilizado e com apenas um rombo no casco de reduzida dimensão, advertiu para a necessidade de uma intervenção rápida, pois uma longa permanência do barco na zona determinará uma crescente degradação da situação.

O «S. Gabriel», de 100 metros e 5.500 toneladas, comunicou às autoridades marítimas que tinha encalhado cerca das 05:30 locais (06:30 de Lisboa) de sábado, desconhecendo-se, ainda, as causas do acidente.

O navio, que assegura ligações inter-ilhas e entre os Açores e o Continente, viajava da Terceira para S. Miguel quando encalhou, a menos de 20 quilómetros do Porto de Ponta Delgada.

Segundo o comandante Castro Garcia, a maior parte dos contentores a bordo do navio estão vazios e apenas um, contendo águas oleosas, pode ser encarado como carga poluente.

A autoridade marítima estabeleceu um prazo de cinco dias para que o armador apresente um plano de intervenção visando a remoção do «S. Gabriel».

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