É uma acção considerada importante para conservar e alimentar a reserva genética do arquipélago, porque, a flora original dos Açores cedeu terreno a espécies invasoras e, as plantas da Região, estão em autêntico “alerta amarelo”.
Nos dias de hoje, são raras, devido à actividade humana que tem levado ao seu desaparecimento.
As sementes que agora se recolhem, são guardadas num banco de sementes, servem novos plantios públicos e privados – segundo afirmou à Antena 1 / Açores o director regional do Ambiente, Frederico Cardigos.
Na Região Autónoma existem dados que indicam que 90% das plantas endémicas já desapareceram ou foram cruzadas com outras plantas.
Os responsáveis pelo Ambiente preferem falar em termos de cores, ao afirmarem que o estado do problema requer um alerta amarelo, ou seja, uma atitude de prudência.
Para já, as sementes das plantas endémicas dos Açores, agora recolhidas, alimentam o banco de sementes existente no Jardim Botânico da Ilha do Faial e um outro sediado nas ilhas espanholas de Canárias.