
A ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André, assegura que todas terão “cabimento orçamental” e admite que, embora não seja possível “erradicar a pobreza” em um ano, pelo menos no fim de 2010 deverá haver uma “maior visibilidade e maior consciência” sobre o problema.
“A pobreza não faz uma sociedade coesa, é preciso empenho em ações concretas” para a combater, defende a governante.
Fora dos gabinetes, o Ano Europeu irá ser divulgado com brochuras, cartazes, anúncios televisivos, perfis nas “redes sociais”, concertos e provas desportivas.
Estão também designados “embaixadores” do Ano Europeu elementos do mundo do espetáculo, como o cantor Boss AC, o ator Miguel Guilherme, a escritora Lídia Jorge ou a cantora Tereza Salgueiro.
Cada mês centrar-se-á num setor específico da população mais afetado pela pobreza.
Do “Manifesto” que será divulgado contam-se os “princípios orientadores” do Ano Europeu: o reconhecimento de que os pobres e excluídos têm direito a participar na sociedade, a “responsabilidade partilhada” por todos, a “coesão social” e o “empenho em ações concretas”.
A cerimónia de abertura decorre hoje à noite na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com uma intervenção (em vídeo) do Presidente da República, Cavaco Silva, e da ministra do Trabalho, Helena André, e a atuação das orquestras Geração e Gulbenkian.