Artur Lima recusa coligações eleitorais para as Regionais de 2012

artur-limaO líder do CDS/PP dos Açores, Artur Lima, que foi reeleito, para mais um mandato, no VIII Congresso Regional, que hoje terminou na ilha de São Jorge, recusa coligações nas eleições regionais de 2012.

“O Partido quer crescer para vencer mas não nos deixaremos iludir com eventuais propostas para entendimentos pré-eleitorais e vamos a eleições com candidatos e listas próprias e em relação a coligações dizemos não”, frisou. De acordo com Artur Lima, “o CDS-PP Açores tem ao seu alcance a possibilidade de ser o partido que, nas próximas eleições regionais porá termo à clientelar maioria absoluta do PS e será uma verdadeira alternativa ao PSD no futuro governo dos Açores”, disse. Artur Lima, que falava na sessão de encerramento da reunião magna dos centristas açorianos, que contou com a presença de Paulo Portas, sustentou que “manter um regime com mais PS ou PSD é aprofundar patologias, defeitos, insuficiências e vícios da política nacional e regional, tal como a conhecemos”. Apontou, depois, o setor agro-pecuário como aquele que deve ser incentivado como a principal atividade económica para “impulsionar a saída da crise e reduzir as importações”. Acrescentou ainda a importância de aumentar a produção para “diminuir as importações e fazer crescer as exportações assegurando a auto-suficiência”, esclarecendo que “isso faz-se estabelecendo uma parceria com os agricultores para que, como complemento à produção leiteira, destinem uma parte da sua exploração para o cultivo de produtos horto-fruticolas”. Artur Lima criticou as políticas socialistas de turismo, transportes, saúde e o que designou por inundação “da máquina administrativa de serviçais militantes e apoiantes”. Frisou também que o CDS “é uma garantia de distância face aos caciquismos que, não raras vezes, estão na origem de despesas injustificáveis e inibem a concretização de políticas que sirvam o bem comum”. Garantiu, por isso, “uma política assente no realismo e na verdade, ao serviço dos outros e superior a qualquer vaidade pessoal” porque a política, preconizou, “precisa do discurso do caráter”. Artur Lima criticou a delegação dos Açores da RTP “por não ter transmitido em direto a sessão de encerramento do congresso à imagem do que fez com outras forças partidárias da região”.

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