Assunção Esteves defende “reinvenção da democracia”

A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, lembrou hoje os cidadãos que “esperam para se reconciliar com a política” e defendeu que é exigido aos deputados a “reinvenção da democracia”.

“Somos nós o cais da esperança que num domingo de junho saiu de casa para nos escolher e da esperança que não saiu, que é dos cidadãos que lá bem no fundo esperam para se reconciliar com a política”, afirmou Assunção Esteves.

Na primeira intervenção enquanto presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves defendeu que é exigido aos deputados uma “reinvenção da Democracia”.

“São tantos os projetos, as expetativas, as inquietações que connosco se sentam e que exigem de nós que cultivemos com os domínios da vida das pessoas concretas formas de comunicação contínua muito para além do tempo das eleições e do espaço dos partidos. Verdadeiramente o que se nos exige é a reinvenção da democracia”, afirmou Assunção Esteves.

A presidente da Assembleia considerou igualmente que “chegou o tempo da perda do monopólio político do Estado”.

“O Parlamento deverá legislar, fiscalizar, representar, mas também, pela mão de cada um dos seus deputados fazer a sociedade ela mesma gerar o político”, considerou.

“A insuficiência do sufrágio dita que os cidadãos se associem às instituições, chama pelo seu estatuto de participantes no processo político, e chama por novos atores, empresas, associações, ONG”, defendeu.

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