Beneficiários da Cáritas vão participar em obras

A Cáritas da ilha de S. Miguel assegurou o envolvimento directo dos beneficiários nas pequenas obras de recuperação de casas habitadas por famílias carenciadas que tem vindo a promover para garantir “padrões mínimos de habitabilidade”.
“Os moradores nessas casas, vizinhos ou amigos trabalham nas obras e as empresas fornecem os materiais necessários a ‘preços de amigo’”, afirmou o presidente da Cáritas de S. Miguel, José António Gomes, na assinatura, em Ponta Delgada, de um acordo com o Governo Regional para ajuda do executivo à acção daquela instituição de intervenção social da Igreja Católica.

Segundo o responsável, a intervenção da Cáritas tem acudido a “situações imperiosas”, permitindo, com “pequenos valores, resolver grandes problemas”.

A secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social, Ana Paula Marques, sublinhou que o financiamento de 50 mil euros atribuído à Cáritas de S. Miguel faz parte de um pacote de ajudas num montante global de 1,2 milhões de euros que o Governo açoriano vai conceder este ano a 35 instituições sociais do arquipélago para obras na área da habitação degradada.

Esses apoios permitirão a realização de obras em 178 moradias, referiu.

Depois de um ciclo de investimentos em construções novas, o Governo Regional aposta agora no restauro de moradias para incentivar a “fixação das famílias nas suas zonas de origem e ocupar mão-de-obra”, disse Ana Paula Marques.

A secretária regional alertou para a importância de “combater o desperdício” também neste sector, realçando o impacto favorável das alterações introduzidas ao diploma de apoio à recuperação do património habitacional das ilhas, que determinou a subida do valor das ajudas de um limite máximo de 25 mil para 70 mil euros.

Além disso, destacou como próxima área de intervenção do Governo Regional a recuperação de bairros sociais construídos há 20 ou 30 anos e o projeto de criação, em áreas recentemente urbanizadas, de hortas comunitárias.

Ana Paula Marques revelou ainda o crescimento no arquipélago do mercado de arrendamento, indicando a existência na secretaria regional do Trabalho e Solidariedade Social de 600 processos de rendas apoiadas.

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