BE diz que Governo dos Açores “ainda não explicou” ilegalidade na Sata

A líder do BE dos Açores declarou hoje que o Governo Regional “ainda não explicou” porque constitui uma ilegalidade a extensão à Sata do acordo alcançado com o Governo da República para a Tap.
 

“Todo este processo é uma história mal contada desde o seu início e há uma nebulosa voluntária e acintosa que pretende transformar os trabalhadores que lutam pelos seus direitos nos maus desta história”, declarou Zuraída Zoares, à margem de uma conferência de imprensa, em Ponta Delgada.

Zuraída Soares referiu que se está a passar em todo este processo um “atestado de tolos” a todos os trabalhadores da Sata porque estariam a reivindicar algo que já possuem, algo que considerou “não fazer sentido”.

“Agora é a chantagem que estes trabalhadores têm sido sujeitos no sentido de se criar aqui, nos Açores, uma espécie de boas greves e más greves, todas legais e constitucionais, mas que convém que não sejam feitas”, declarou a líder do Bloco de Esquerda dos Açores.

A líder do BE dos Açores considerou que os governos da República e dos Açores possuem o “ónus da solução” e não os trabalhadores, uma vez que os primeiros “escolheram não se entenderem” porque “sempre foi assim” quando o que estão em causa são os direitos dos trabalhadores.

“Confio que uma greve que teve uma adesão de 100 por cento não é feita por tolos, mas por trabalhadores que estão conscientes do que estão a reivindicar e que há um compromisso do Governo dos Açores de que os acordos alcançados pelos trabalhadores da Tap serão extensíveis aos trabalhadores da Sata”, declarou.

Zuraída Soares disse que os trabalhadores que conseguem “regimes de exceção” é que estão a “dar o exemplo” a todos que “vale a pena lutar” pelo que é um direito e o que faz parte dos seus contratos de trabalho.

 

Lusa

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