EUA deixam de emitir vistos em Ponta Delgada e encerram agência consular no Funchal

A embaixada dos Estados Unidos em Portugal informou que vai deixar de emitir vistos no consulado de Ponta Delgada a partir de 15 de junho e encerrará a sua agência consular no Funchal a 07 de junho.

“Em virtude do reduzido nível de procura, o Consulado dos Estados Unidos da América (EUA) em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, deixará de tratar de vistos para os EUA”, lê-se no comunicado divulgado.

A representação diplomática norte-americana em Lisboa sublinha, no entanto, que “o consulado americano em Ponta Delgada permanecerá ativo e continuará a garantir apoio a cidadãos americanos, no que respeita à emissão de passaportes, registos de nascimento e outros serviços consulares”. Destaca igualmente que “os serviços relativos a vistos de não imigrante continuarão a estar disponíveis em Lisboa”, aproveitando para recordar que “Portugal é membro do Programa de Isenção de Vistos (Visa Waiver Program), pelo que a grande maioria dos portugueses que se deslocam aos EUA para uma breve estada de turismo ou em negócios não precisa de visto”.

Os viajantes que precisam mesmo de visto poderão encontrar toda a informação de que necessitam na página oficial da embaixada, http://portuguese.portugal.usembassy.gov, refere-se no documento.

Também “devido ao reduzido nível de procura”, a agência consular dos Estados Unidos no Funchal, “que atualmente oferece um número de serviços consulares exclusivamente a cidadãos americanos, encerrará no próximo dia 07 de junho”, indica a embaixada, acrescentando que “na sequência deste fecho, agentes consulares continuarão a fazer visitas periódicas à Madeira para garantir a prestação de serviços consulares à comunidade americana”.

Para justificar a alteração dos serviços prestados nos Açores, o cônsul dos EUA no arquipélago, Rafael Perez, indicou que, “em 2012, o consulado em Ponta Delgada emitiu apenas 172 vistos de não imigrante, dado que a maioria dos portugueses viaja para os EUA ao abrigo do Programa de Isenção de Vistos e não necessita de visto”.

O diplomata norte-americano informou ainda que “muitos dos recursos destinados a serviços consulares dos EUA foram transferidos para postos de grande dimensão que emitem mais de 1.000 vistos por dia”. Por último, a embaixada diz lamentar “o eventual transtorno para os viajantes” e explica que “a decisão de avançar com esta reestruturação está diretamente ligada às restrições orçamentais que os EUA, à semelhança de outros países, enfrentam atualmente”, acrescentando que “continuará a envidar esforços para informar todos os interessados sobre estas alterações e providenciar o maior número de serviços possível a todos os que viajam para os Estados Unidos”.

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