Cada hóspede dá nos Açores proveitos de 140,15 euros

Este é apenas um dos indicadores usados em hotelaria e traduz uma média relativa ao primeiro semestre deste ano, tempo em que contas feotas pelo INE, a Região conseguiu resistir em termos percentuais à queda geral de proveitos.
Os dados do primeiro semestre publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a hotelaria portuguesa teve menos cerca de 287 mil hóspedes na primeira metade deste ano.
Por comparação com o mesmo período de tempo de 2008, chegaram a Portugal para passar férias menos 423 mil estrangeiros mas, pelos vistos os portugueses resolveram ‘ir para fora cá dentro’ e os estabelecimentos hoteleiros hospedaram mais 36 mil nacionais.
O mercado doméstico representou assim, no primeiro semestre, 34,6% do total de dormidas na hotelaria portuguesa, quando há um ano representava 31,1%…
Em hóspedes, o mercado doméstico representou 50,5%, quando, no primeiro semestre de 2008, representou 46,8%.

Mas foi nos proveitos que a hotelaria portuguesa mais se ressentiu.

A região Açores é mesmo a única que no semestre tem um ligeiro aumento (+0,7%, para 46,31 euros) nos proveitos por dormida, enquanto as maiores quedas deram-se em Lisboa (-7,9%, para 64,73 euros), Algarve (-5,4%, para 34,72 euros) e Centro (-3,8%, para 47,41 euros).

Nos proveitos por hóspede, apenas a hotelaria do Alentejo, que teve um aumento da estada média de 5%, para 1,65 noites, apresentou uma subida, em 3,2%, para 86,57 euros, e Lisboa foi a única região com queda superior à média do País, em 9,9%, para 137,05 euros, com uma redução da estada média em 2,2%, para 2,12 noites.

Já a queda mais suave dos proveitos totais por hóspede foi a dos Açores, em 0,3% e para 140,15 euros, seguindo-se a Madeira, com –2,6%, para 239,81 euros, e o Centro, com –3,6%, para 82,61 euros.

Nos Açores, a estada média baixou 1%, para 3,16 noites, na Madeira baixou 0,3%, para 5,28 noites, e no Centro subiu 0,3%, para 1,74 noites.

A evolução dos proveitos totais por regiões indica que no primeiro semestre apenas o Alentejo teve uma subida, em 1,5% ou 0,39 milhões, para 26 milhões, e que nos Açores ocorreu a queda mais branda, em 4,8% ou 1,05 milhões, para 21 milhões.

A hotelaria do Alentejo foi a única a registar uma subida dos proveitos de aposento e nos Açores ocorreu a queda mais suave (-1,6% ou menos 0,24 milhões, para 14,91 milhões).

Nos proveitos de aposento por dormida, Açores e Alentejo foram também excepções, com aumentos de 4%, para 32,75 euros, e de 1,9%, para 34,89 euros, respectivamente.

Por hóspede, os proveitos de aposento baixaram em média com os Açores e Alentejo a serem  de novo excepções pela positiva, tendo aumentos dos proveitos de aposento por hóspede, em 2,9%, para 99,44 euros, e em 7%, para 57,72 euros, respectivamente.

Em relação aos outros proveitos, onde se inclui designadamente a área de alimentação e bebidas, a queda foi mais acentuada, atingindo também os Açores (-11,6%, ou menos 0,8 milhões, para 6,1 milhões).

As quedas dos outros proveitos por hóspede foram mais fortes (-7,5%, para 40,71 euros).

Os Açores foram, no entanto,  a única região do País em que a queda da RevPAR se acentuou em Junho (uma descida de  5,2%, para 32,9 euros) face a Maio (quando registou uma queda de 1,7%, para 28,6 euros). Nesse mês tinha sido a região com a menor queda homóloga (comparação com o mês anterior) da RevPAR.

Esta sigla (revenue per available room) é um indicador da receita por apartamento disponível, calculado multiplicando-se a taxa de ocupação pela diária média de um hotel. Ou seja, indica o nível de eficiência na captação de receita de hospedagem (e não da receita total).

Olímpia Granada ( in AO)

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