Câmara do Comércio da Horta contra redução de aeroportos açorianos com ligações ao exterior

A Câmara do Comércio e Indústria da Horta (CCIH) discorda da proposta da redução do número de aeroportos açorianos com ligações para fora do arquipélago (‘gateways’) defendida pela Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (CCIA).
 

Em conferência de imprensa, realizada esta quinta-feira na cidade da Horta, o presidente da CCIH, Humberto Goulart, sublinhou que a associação empresarial “não foi ouvida sobre esta matéria” e discorda da eventual redução do número de aeroportos com ligações a Lisboa.

“Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar que isso aconteça, porque isso seria um retrocesso”, insistiu, acrescentando já ter manifestado, junto da atual direção da CCIA, o seu descontentamento relativamente a esta situação.

A posição da CCIA foi assumida, por escrito, numa carta enviada à Comissão de Economia e de Obras Públicas da Assembleia da República, em resposta a questões colocadas pelos deputados sobre os “custos e constrangimentos” nas ligações aéreas entre os Açores e o continente.

No ofício, a CCIA considera que “reduzir o número de ‘gateways'” seria uma forma de melhorar o transporte aéreo, desde que fossem garantidos “mecanismos essenciais para o aumento da acessibilidade destas ilhas”, quer em número de voos, quer no custo das ligações internas.

Uma posição que contrasta com a do Governo dos Açores, que defende, ao invés, um reforço das ligações aéreas nas ilhas do Pico e de Santa Maria, as duas mais recentes ‘gateways’ do arquipélago.

Na carta enviada, naquela altura, à Assembleia da República, os empresários açorianos defendiam ainda uma “maior flexibilização tarifária” nos voos entre as ilhas e o Continente e a possibilidade de ser “ensaiado” um processo de liberalização de apenas uma rota, com a admissão de uma companhia ‘low-cost’.

 

Lusa

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