O presidente do executivo açoriano, Carlos César, disse que “há sempre na política um bárbaro de serviço que acha que as obras de reabilitação urbana e do património, particularmente o classificado, são um desperdício”.
Carlos César, numa nota enviada à agência Lusa, reagiu a críticas formuladas, também hoje, pelos deputados social-democratas a propósito das obras no Palácio dos Capitães Generais, em Angra do Heroísmo.
Os deputados da ilha Terceira do PSD/Açores questionaram a “prioridade de um investimento do Governo, no valor de 1,035 milhões de euros na recuperação dos exteriores do Palácio dos Capitães Generais”.
Os deputados requereram ao Governo, através do Parlamento regional, um esclarecimento sobre “o que consiste a intervenção e se considera que é prioritária” ou se “o dinheiro devia ser utilizado nas situações sociais e económicas [problemáticas]”.
Carlos César respondeu que “a valorização dos monumentos como o Palácio dos Capitães Generais, o da Conceição ou Santana e de outros edifícios históricos é um investimento para as gerações seguintes e repercute-se na qualificação dos Açores como destino turístico”.
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