Carlos César, defendeu hoje no decorrer dos trabalhos parlamentares, que a sua obrigação é a de defender os Açores, independentemente de quem seja o primeiro-ministro ou o presidente da república.
A situação actual é justificada, segundo César, pela crise internacional que acabou por atingir o país, realçando que houve sempre por parte do governo de Sócrates o cuidado de poupar as autonomias às medidas de austeridades que foram introduzidas no país.
“Os Açores devem reconhecimento a esse sentido de justiça”, admite o líder regional, “todos os partidos devem reconhece-lo”.
Para o Presidente do Governo, há também que fazer justiça no que concerne às responsabilidades pela situação em que se encontra o país, já que “a verdade é que o incremento médio da dívida pública dos governos de Cavaco Silva, Durão Barroso e Santana Lopes foi superior ao incremento médio da dívida pública verificada durante os governos de António Guterres e José Sócrates.”
Afirmando que “isto quer dizer algo”, Carlos César concluiu que os partidos da oposição só não são mais responsáveis porque não estivaram mais tempo no Governo.
Estas declarações, foram feitas em sequência do discurso do Deputado Artur Lima, que ontem se referiu á conduta de César na defesa intransigente dos interesses dos Açores.
