Competição de carros solares promove energias alternativas

carro-solarA criatividade e a rapidez dos carros solares vão ser postas à prova terça-feira numa competição que se realiza em Ponta Delgada, Açores, para promover nos jovens o uso de energias alternativas, mais ‘amigas’ do ambiente.

“Vamos montar uma pista de madeira, com seis metros de comprimento, onde cinco equipas vão competir com carros solares construídos nas escolas, com apoio dos professores”, revelou à Lusa Rafaela Anjos, directora da Ecoteca de Ponta Delgada.

Este concurso de carros solares, integrado nas comemorações do Dia Mundial da Criança, vai reunir cerca de duas dezenas de alunos dos segundo e terceiro ciclos do ensino básico, numa iniciativa da Câmara de Ponta Delgada, através da empresa municipal Anima, em parceria com a Ecoteca de Ponta Delgada.

 

A prova vai decorrer numa pista que será montada junto à Igreja Matriz de Ponta Delgada, contando com cinco equipas, cada uma com quatro elementos, coordenadas pelos respectivos professores.

 

Na pista estarão carros construídos por alunos das Eco-Escolas de Ginetes, Roberto Ivens e Lar da Mãe de Deus.

“Cada carro tem um painel solar, que está ligado a um motor. Com o Sol, a energia, sob a forma de calor, é transformada em corrente eléctrica, fazendo com que o motor funcione”, explicou Rafaela Anjos.

 

Os carros foram construídos a partir de materiais reutilizáveis, como pacotes de leite ou cereais, e a prova não tem uma duração prevista, tendo Rafaela Anjos salientado que “é uma questão de alcançar a meta”.

Ao carro solar mais veloz vai ser atribuído um prémio especial, que apenas será conhecido na altura.

 

As escolas que não se inscreveram nesta prova, mas estejam interessadas em participar na iniciativa, podem construir um carro solar com material reutilizável e experimentá-lo na pista que será montada para a competição.

Os materiais necessários serão disponibilizados pela Ecoteca e pela autarquia de Ponta Delgada, num atelier que estará em funcionamento no local.

 

“Pretende-se sensibilizar os jovens para o uso racional da energia eléctrica e promover o uso das energias alternativas, mais amigas do ambiente e eficazes, que podem ser aplicadas em actividades do quotidiano”, salientou Rafaela Anjos.

Nesse sentido frisou que a idade escolar é a mais “propícia para desenvolver uma consciência ambiental”.

 

 

 

 

Lusa

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