Complexo de cinemas de Ponta Delgada reabre a 05 de setembro

As quatro salas de cinema do centro comercial da Sonae Sierra em Ponta Delgada, nos Açores, encerradas desde janeiro, reabrem a 05 de setembro, prevendo-se a contratação de 12 trabalhadores, anunciou hoje a empresa.
Num comunicado, a Sonae Sierra, proprietária do centro comercial Parque Atlântico, disse que as salas reabrem na próxima semana com a marca Cineplace, passando a ser geridas pelo Grupo Orient, um exibidor de cinema brasileiro que entra agora em Portugal.
“O Grupo Orient prevê contratar 12 colaboradores para os cinemas do Parque Atlântico. Está previsto o mesmo número de sessões que anteriormente, sendo que a primeira arranca cerca das 13:00. Haverá sessão da meia-noite à sexta-feira, sábado e véspera de feriado”, informou a Sonae Sierra num comunicado enviado à agência Lusa.
Além dos cinemas de Ponta Delgada – as únicas salas de filmes comerciais em São Miguel -, o Grupo Orient vai explorar os espaços de exibição em outros nove centros comerciais da Sonae Sierra, que antes eram geridos pela Socorama.
Os complexos de três centros comerciais em Loures, Leiria e Albufeira já reabriram a 22 de agosto. Segue-se agora Ponta Delgada, prevendo-se a reabertura de todas as salas até ao final do ano (Portimão, Viana do Castelo, Funchal, Seixal, Covilhã e São João da Madeira).
“Estamos muito otimistas, sabemos que é um enorme desafio, mas já investimos em cenários de crise maior do que esta”, que se vive em Portugal, disse à Lusa o empresário brasileiro Aquiles Mônaco, do Grupo Orient, na semana passada.
A exibidora, que registou em 2012 uma faturação global de cerca de 30 milhões de euros e já investiu, por exemplo, em Angola, tem ainda o objetivo de criar de raiz um complexo de cinemas em Portugal.
Aquiles Mônaco explicou que nos cinemas que irá explorar os bilhetes custarão em média cinco euros, haverá promoção e preços diferenciados, dependendo dos dias, “para que todas as pessoas possam ir ao cinema”, porque ainda é “uma diversão barata”.
Questionado sobre a possibilidade de introduzir mais cinema brasileiro nas salas portuguesas, Aquiles Mônaco afirmou que essa não é a prioridade da empresa.
O principal objetivo é “valorizar o cinema português e fortalecer a relação com os produtores portugueses”, disse.
Naquela rede de cinemas nos centros comerciais, a Grupo Orient ocupará o lugar da exibidora Socorama, que em fevereiro passado abriu um processo de insolvência, alegando uma dívida de 12 milhões de euros, levando ao despedimento, na altura, de 75 trabalhadores.
A Socorama era uma das maiores exibidoras de cinema em Portugal, detendo mais de uma centena de salas em todo o país.

 

Lusa

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