Comunidade açoriana deve organizar-se para combater deportação

migracaoAs questões relacionadas com a deportação têm sido uma preocupação constante de Graça Castanho, directora regional das Comunidades, em toda a viagem que está a efectuar ao Canadá.

“A deportação vai continuar no Canadá, muitas vezes sem que se faça a distinção entre criminosos e doentes mentais”, declarou na passagem pela cidade de Toronto, na Casa dos Açores do Ontário. A Directora Regional das Comunidades alertou para “a necessidade da comunidade açoriana se organizar informando as famílias sobre os riscos da deportação, ajudando os mais novos a naturalizarem-se e amparando aquelas que ficam sem os seus filhos e filhas”. 

Para além da deportação de indivíduos que chegaram ao Canadá muito novos e que se encontram legais, segundo Graça Castanho, “temos de pensar também nas pessoas que se encontram ilegais e indocumentadas, as quais necessitam também de ajuda”, considerando que “muitas delas, vivendo em terras canadianas há décadas, com família constituída, correm o risco de também serem deportadas”, concluiu a responsável.

A Directora Regional, no contexto das dificuldades à volta da deportação, chamou a atenção “para a necessidade de as pessoas regularizarem a sua situação…ter um filho ou uma filha deportada não é vergonha…a comunidade precisa de se unir para arranjar soluções que defendam os mais novos”, sublinha.

Nesse sentido, adiantou que “as Casas dos Açores são os parceiros ideais para estancar  este flagelo social, uma vez que são o baluarte da açorianidade, âncora aglutinadora das gentes das nove ilhas”, acrescentando que estas instituições  têm a “força representativa desejada para uma maior e mais assertiva intervenção da comunidade açoriana no Canadá”.

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