Estudo diz que SCUT não têm impactos económicos positivos

A construção de novas estradas no regime de portagens sem custos para o utilizador (SCUT) em curso em S. Miguel não perspectiva “impactos positivos líquidos para a economia dos Açores”, defendeu o economista Mário Fortuna.
Esta conclusão, segundo revelou o director do Departamento de Economia e Gestão da Universidade dos Açores, foi apurada por um ensaio sobre o impacto do empreendimento, que está em execução no quadro de uma parceria público-privada.

O ensaio em causa baseou-se na aplicação do ‘Modelo de Análise e Apoio à Decisão Pública: Um Modelo de Equilíbrio Geral aplicado aos Açores’, desenvolvido por Mário Fortuna com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e que foi apresentado esta semana em Lisboa.

Para Mário Fortuna, “as poupanças perspectivadas não se equilibram com as obrigações” financeiras associadas à implementação do projecto SCUT de S. Miguel.

Isso porque, segundo este economista, para pagar o empreendimento, “o Governo Regional terá de transferir verbas de outros programas ou aumentar impostos”.

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