Bolsas de estudo para licenciados que sigam Medicina Geral e Familiar

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O Governo Regional dos Açores vai criar bolsas de estudo para licenciados que pretendem seguir Medicina Geral e Familiar, numa medida para fixar estes profissionais no arquipélago, onde 80 mil pessoas não têm médico de família.
“Estas bolsas são para aqueles que já têm uma licenciatura na área de Saúde e que pretendem seguir Medicina Geral e Familiar”, revelou hoje o secretário regional da Saúde, Miguel Correia.

O diploma legal, que será publicado em breve, prevê a atribuição de uma bolsa de estudo “no valor de duas vezes a remuneração mínima mensal”, especificou.

No total, são 945 euros mensais para os licenciados que pretendam seguir Medicina Geral e Familiar e assumam o compromisso de exercer a profissão nos Açores.

A criação destas bolsas insere-se nas medidas que o executivo regional tem vindo a promover para fixar médicos no arquipélago, tendo em vista colmatar a falta de clínicos, especialmente na área de Medicina Geral e Familiar.

Recentemente, o secretário regional da Saúde revelou que 37 médicos recém-licenciados ao abrigo de bolsas de incentivo criadas pelo Ministério da Saúde e pelo Governo dos Açores vão reforçar as unidades de saúde do arquipélago.

No mesmo sentido, Miguel Correia espera que as bolsas de estudo a criar em breve permitam diminuir o número de utentes sem médico de família nos Açores, que, neste momento, ascende a cerca de 80 mil pessoas.

Nas unidades de saúde dos Açores trabalham actualmente 109 médicos especializados em Medicina Geral e Familiar, sendo as mais carenciadas destes profissionais as de Ponta Delgada e Ribeira Grande, na ilha de S. Miguel, e de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.

Para Eduardo Pacheco, presidente da Ordem dos Médicos nos Açores, a atribuição de bolsas de estudo para licenciados da área da Saúde que queiram seguir esta área da Medicina é uma medida que pode ter efeitos positivos.

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