Governo nega acusações de favorecimento a empresa feitas pelo CDS-PP

O Governo dos Açores rejeitou as acusações de alegado favorecimento de uma empresa feitas esta manhã pelo líder regional do CDS-PP, assegurando que as adjudicações feitas cumpriram rigorosamente a legislação em vigor.
Numa nota divulgada pelo gabinete de comunicação do executivo açoriano, o diretor regional da Cultura, um dos principais visados nas críticas feitas pelo CDS-PP, esclarece que as adjudicações feitas pelo seu departamento “foram realizadas no estrito cumprimento da legislação em vigor”.

Por outro lado, rejeita que apenas tenham sido feitas adjudicações a uma empresa, revelando que “têm sido também adquiridos serviços da mesma natureza, no mesmo regime simplificado, a outras empresas existentes no mercado”.

O presidente do CDS-PP nos Açores, Artur Lima, acusou hoje o Governo Regional de não divulgar “com rigor e transparência” a adjudicação de serviços a uma empresa da ilha Terceira, que considera serem “verdadeiros escândalos”.

“Desde 2009 até ao fim de 2011, ou seja, em dois anos, diversos departamentos do Governo Regional pagaram à ‘BIZEX’ mais de 1,3 milhões de euros em serviços de duvidosa utilidade, sendo a Direção Regional da Cultura (DRAC) a campeã as adjudicações por ajuste direto àquela empresa”, afirmou Artur Lima.

Na resposta, a Direcção Regional da Cultura “rejeita qualquer acusação de preferência por esta empresa, até porque tem sido preocupação deste departamento do governo diversificar os prestadores de serviços, desde que estes pratiquem os preços médios do mercado, assegurem qualidade na prestação do serviço e cumpram os prazos a que se comprometem, com vista a estimular e fortalecer o tecido empresarial regional”.

Por seu lado, a Secretaria Regional da Saúde, também visada nas declarações do líder regional do CDS-PP, revelou que solicitou orçamento a “quatro empresas” para a Campanha de Prevenção de Tabagismo, tendo sido selecionada a Bizex por ter apresentado “o orçamento de conceção, maquetização e impressão de valor mais baixo”.

 
 
 
Lusa
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