O presidente da UGT/Açores frisou que “não há resolução do problema do desemprego sem empresas saudáveis”, defendendo que “tem que haver diálogo e vontade para trabalhar em conjunto para resolver o problema”.
Nesse sentido, a UGT e a CCIPD voltarão a reunir em breve para “elaborar um documento com a análise da situação e propostas concretas para atacar o flagelo que é o desemprego”
Antes desse novo encontro, a central sindical e a associação patronal vão “ouvir o que o governo tem para dizer”, o que acontecerá na sexta-feira em reuniões separadas com o Conselho do Governo dos Açores.
A CCIPD reuniu hoje, a seu convite, com os responsáveis regionais das duas centrais sindicais, mas UGT e CGTP manifestaram posições divergentes.
Graça Silva, coordenadora da CGTP/Açores, admitiu a existência de “preocupações comuns” com a CCIPD relativamente à situação na região, mas frisou que as duas instituições “defendem medidas diferentes para dinamizar a economia regional”.
“As questões salariais são importantes, não há dinamização da economia se não aumentar o poder de compra dos trabalhadores”, defendeu, acrescentando que a solução para ultrapassar a crise “não pode ser feita só à custa do trabalho”.
A coordenadora da CGTP/Açores manifestou disponibilidade para negociar, mas frisou que “não se pode aceitar que estas questões só sejam colocadas do lado do trabalhador”.