A afirmação é de Luís Paulo Alves, eurodeputado do PS, que declarou esta semana na sessão plenária, onde a Comissão Europeia fez o ponto de situação sobre o surto da bactéria E. Coli na Alemanha, que os “esforços da União Europeia e dos Estados Membros devem no imediato centrar-se na descoberta da origem da contaminação, para por fim ao surto e as mortes e restabelecer a confiança dos consumidores na cadeia alimentar, sem a qual não e possível por fim também ao desespero dos nossos agricultores.”
Para o eurodeputado açoriano as “acusações falsas sobre a origem da bactéria e aos erros desastrosos cometidos pelas autoridades alemãs em todo este processo” são “injustas para os produtores em Portugal e nos Açores, que estão a sofrer prejuízos gravíssimos”.
“Embora tenhamos que lamentar profundamente as vitimas desta crise, nesta situação a União Europeia não pode descurar também os seus agricultores. É necessário indemnizar convenientemente os agricultores injustamente prejudicados pela má condução desta crise por parte das autoridades Alemãs e com responsabilidades também Europeias, restaurar a confiança dos consumidores, e proceder a uma averiguação profunda sobre o que correu mal ao nível da União Europeia e na Alemanha, no fim deste processo”, defende Luís Paulo Alves, para quem a protecção do consumidor tem prioridade absoluta, mas “temos de corrigir os procedimentos…para evitar o caos informativo que temos vindo a assistir…precisamos claramente de acções transparentes válidas e coordenadas a partir de entidades que tenham um carácter pan-europeu”, concluiu o eurodeputado.
