Instituiçã​o de apoio a toxicodepe​ndentes procura local alternativ​o ao centro de Ponta Delgada

A presidente da Associação Regional de Reabilitação e Integração Sócio Cultural dos Açores (ARRISCA) assumiu o compromisso de “arranjar uma alternativa” à localização no centro de Ponta Delgada daquela instituição responsável pelo programa de substituição de droga por metadona.
“Penso que será possível arranjar uma solução a curto prazo, mesmo que seja temporária”, disse hoje Suzete Frias à saída de uma reunião com comerciantes na Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Em causa está a deslocalização da estrutura de apoio a toxicodependentes para o centro de cidade de Ponta Delgada e que motivou protestos dos comerciantes, com o envio de um abaixo-assinado a autoridades locais e regionais.
Os comerciantes opõem-se à instalação da ARRISCA no centro histórico da cidade por questões de segurança, por estar em risco a imagem para os turistas e, “acima de tudo”, por causa da falta de privacidade que terão os próprios utentes da instituição.
Hoje, face ao descontentamento de cerca de meia centena de empresários numa reunião que durou cerca de três horas, Suzete Frias assumiu “não mudar a ARRISCA para a Rua do Aljube”, no centro da cidade de Ponta Delgada, com abertura prevista para 03 de junho.
“O que nós nos comprometemos é falar com o senhorio das instalações da Rua do Aljube e ver qual o acordo a que possamos chegar de maneira a que não implique um constrangimento financeiro à ARRISCA”, disse revelando que já foram investidos cerca de 20 mil euros com a preparação da mudança para o edifício onde já funcionou o Tribunal de Família e Menores de Ponta Delgada.
A presidente da ARRISCA lamentou que ninguém queira a instituição “em lado nenhum”.

 

Lusa

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