Lagoa promove encontro com a autora Carla Lima no estabelecimento prisional de Ponta Delgada

carla-lima-baloico-vazioNo âmbito do protocolo de colaboração entre o município da Lagoa e o Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada, e inserida nas comemorações do Dia Internacional da Cidade Educadora, a escritora Carla Lima apresenta aos reclusos deste estabelecimento prisional, no próximo dia 30 de novembro, pelas 10h30, a sua obra de estreia “O baloiço vazio”.

Este projeto visa envolver os reclusos em atividades recreativas e socioculturais, contribuindo, deste modo, para o enriquecimento pessoal e cultural que constitui um dos mecanismos de inserção social.

Carla Lima nasceu em Ponta Delgada a 2 de julho de 1978. Com 18 anos parte para Lisboa para estudar Psicologia, mas passados três anos decide mudar para o curso de Cinema, ingressando posteriormente na Restart – Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias onde se forma em Escrita de Argumentos. Este curso proporcionou-lhe um estágio nas Produções Fictícias demonstrando-se proveitoso em termos de aprendizagem de vários estilos de escrita: rádio, televisão e internet. Desde a infância que demonstra interesse pela escrita, criando textos e histórias e na adolescência criando poemas. Inscreve-se num curso de escrita literária com a escritora Rita Ferro, nascendo assim o seu primeiro romance intitulado “O baloiço vazio”. Já realizou apresentações desta obra, nomeadamente em 2014 no Ateneu Criativo, em 2015 e 2016 no âmbito do Festival Azores Fringe, nas ilhas de São Miguel e Flores. Participou no II Panazorean, festival organizado pela Associação de Imigrantes dos Açores, com a escrita do guião da curta-metragem “Alabote”, a qual foi premiada com uma menção honrosa.

Relembramos que no âmbito deste protocolo já foram realizadas várias atividades relacionadas com as artes, literatura e história local. Desde logo, as duas primeiras sessões foram desenvolvidas pelo serviço educativo da Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira. Também Carolina Cordeiro apresentou a sua obra “Naquele tempo” e “Olhar fotográfico” foi o mote das sessões decorridas com o fotógrafo Fernando Resendes. A Lagoa acolheu ainda uma mostra de trabalhos feitos com miolo de pão e intitulada “Pão em flor – o pão nosso de cada dia” realizada no âmbito deste protocolo, onde as diferentes peças estiveram distribuídas por diversos estabelecimentos comerciais localizados no Porto dos Carneiros.

Trata-se de um protocolo profícuo para ambas as partes, através do qual têm sido criadas sinergias e rentabilização de recursos num trabalho de formação cultural.

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