Líder PSD/Açores apela a acordo entre PSD, CDS e PS

O líder do PSD/Açores apelou hoje ao “sentido de Estado” dos partidos que assinaram o memorando com a ‘troika’, defendendo acordos parlamentares entre PSD, CDS e PS que garantam estabilidade política e evitem eleições antecipadas.
“Como foi percetível nos últimos dias, nem Portugal nem os portugueses ganharam nada com a situação de instabilidade que se verificou no Governo da República”, afirmou Duarte Freitas, que lidera o PSD nos Açores [onde é o maior partido da oposição], numa declaração aos jornalistas, em Ponta Delgada.
Duarte Freitas defendeu, por isso, a necessidade de ser encontrada uma solução para a crise na coligação governamental “com serenidade”, que envolva os “partidos do arco da governação, aqueles que assinaram o acordo da ‘troika'” (PSD, CDS-PP e PS), de forma a que o país saia da “instabilidade” e que os portugueses possam “encarar o futuro com outra tranquilidade, especialmente com a perceção de que os sacrifícios que têm vindo a fazer valeram a pena”.    “Vimos por estes dois dias que mais instabilidade em cima de instabilidade só prejudica Portugal e os portugueses. Além disso, nada garantiria que as eleições antecipadas pudessem trazer solução mais estável”, acrescentou, reiterando que, “neste momento, o mais importante é, o mais rapidamente possível, arranjar esta estabilidade no Governo e passar para fase seguinte, que é angariar os acordos que são necessários também com o PS, que assinou a ‘troika’ e é o principal responsável pela situação dramática de Portugal”.
Assim, para Duarte Freitas, “o que é preciso é haver capacidade para, no parlamento, se encontrarem soluções para que o Governo que está em funções, ou outro que venha a surgir, tenha estabilidade para continuar a assegurar os mínimos, para que a situação e os sacrifícios dos portugueses possam valer a pena para o futuro”.
O presidente do PSD/Açores fez um “apelo à serenidade” e ao “sentido de estado” do PSD, CDS e PS, pedindo-lhes que ponham os interesses do país acima dos “interesses partidários”, de forma a que “se possa ultrapassar essa situação que prejudicou gravemente a imagem de Portugal e a vida de muitos portugueses”.
 Referindo-se ao PS, disse que o partido pode seguir o exemplo do PSD nos Açores, região onde “não tem qualquer culpa na crise” que afeta os açorianos, mas é, na oposição, “dialogante, proponente e preocupado com a crise que as pessoas atravessam”, estando a “a ajudar a  encontrar soluções”.
Porém, acrescentou, “mais do que agora encontrar os culpados é preciso encontrar as soluções”.

 

 

Lusa

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