Partidos preocupados com aumento do desemprego

desempregoA manutenção dos postos de trabalho e o combate ao desemprego foram as principais preocupações que os partidos políticos apresentaram esta terça-feira ao Governo Regional dos Açores, nas audiências de preparação do plano e orçamento para 2010.
Aníbal Pires, coordenador da CDU/Açores, defendeu a “necessidade de serem tomadas medidas também contra a precariedade laboral e o sub-emprego”, enquanto Zuraida Soares, líder do BE/Açores, salientou a importância da “sustentabilidade das empresas para garantir emprego e consumo”.
Paulo Estêvão, presidente do PPM/Açores, sublinhou que “a crise ainda está para durar”, preconizando “um crescimento dos apoios aos desempregados e um reforço dos apoios às pequenas e médias empresas regionais”.
Devido aos efeitos da crise, CDS/PP e BE querem também ver “consagradas verbas para as famílias mais carenciadas e destinadas a apoiar os manuais escolares”, que entendem que “devem ser gratuitos para as famílias de menores rendimentos”.
Artur Lima, líder do CDS/PP nos Açores, criticou o facto de “o governo continuar a apoiar os abusos que se verificam no Rendimento Social de Inserção”, que apelidou de “trabalho mínimo garantido”.
“Deviam ter outros apoios sem ser em dinheiro, porque assim, apesar de pobres, continuam a ter carro, telemóveis topo de gama e a conseguir pagar seguro automóvel, revisão do carro e gasolina para passeios”, acrescentou.
Segundo Artur Lima, “os que recebem o RSI devem ir trabalhar” e os apoios devem ser concedidos “às famílias cujos membros trabalham mas ganham
pouco”.
O CDS/PP também defendeu “verbas suficientes para reduzir as listas de espera na saúde” e um “aumento das comparticipações governamentais às deslocações dos doentes“, denunciado o facto de não terem sido aumentas este ano.
O BE reivindicou “uma refeição quente para todos, em todas as escolas”, um “aumento de 50 euros nas pensões dos idosos cujo valor não atinja o ordenado mínimo regional” e um programa “de reabilitação do parque habitacional, porque gera emprego e combate as térmitas”.
Paulo Estêvão, do PPM, defendeu “verbas para a recuperação do parque urbano da ilha do Corvo”, onde reivindicou a construção de um novo porto, para que a ilha efectue a sua actividade comercial de forma directa sem depender do porto da ilha vizinha das Flores.
Estas forças políticas foram recebidas, em audiências separadas, pelo presidente do governo regional, no início das audições com partidos, sindicatos e organizações empresariais com vista à elaboração do plano e orçamento para o próximo ano.
Durante a tarde, Carlos César recebe o PSD e o PS, além das duas centrais sindicaais, UGT e CGTP.

 

 

Lusa

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