Pedro Medina questiona opções e custos para cobertura da área comercial das Portas do Mar

O Deputado do CDS-PP Açores Pedro Medina questionou, esta quarta-feira, o Governo Regional sobre os projectos e os custos para a realização da obra de cobertura da área comercial das Portas do Mar, em Ponta Delgada, alegando que existiam opções mais baratas e que correspondiam melhor às reivindicações dos empresários do que a que foi adoptada.

Num requerimento entregue no Parlamento Açoriano, Pedro Medina considera que “a solução adoptada para a cobertura das Portas do Mar mereceu reparos públicos, por parte da Associação de empresários do empreendimento”, salientando a existência de “um projecto alternativo”, nomeadamente “uma estrutura eléctrica, amovível”, que teria “um custo de construção inferior e correspondia melhor às reivindicações dos empresários da Associação Portas do Mar”.

O parlamentar democrata-cristão eleito pela ilha de São Miguel levanta dúvidas também sobre os custos da obra em fase de conclusão, uma vez que, “durante este processo não foi anunciado qual o custo total do investimento, em relação à solução adoptada”.

Medina destaca que “a sazonalidade é um factor de sucesso dos estabelecimentos comerciais ali situados, e que a sua maior rentabilidade situa-se nos meses mais quentes, mais concretamente durante o verão”, pelo que questiona “a justificação apresentada pelas entidades responsáveis pela obra”, para justificar a alteração ao projecto inicial.

O Deputado do CDS-PP Açores, para além de solicitar ao executivo socialista “os pareceres das diversas entidades envolvidas, consultadas neste processo, nomeadamente a Associação Portas do Mar, Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada e Câmara Municipal de ponta Delgada” e o “parecer técnico negativo em relação a um outro projecto que previa uma estrutura eléctrica amovível”, questiona sobre “qual é o custo de construção do projecto aprovado e apresentado às diversas entidades?” e “quanto iria custar o outro projecto de estrutura eléctrica amovível?”.

Para o parlamentar é importante saber se com este investimento, ficam Portas do Mar e, por consequência, os seus empresários e os seus utilizadores, a ganhar ou a perder com a solução adoptada.

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