PPM admite voto contra Orçamento e Plano da Região

paulo-estevaoO PPM admitiu esta terça-feira votar contra o Orçamento e Plano dos Açores para 2010 “a menos que o Governo demonstre alguma abertura às propostas de alteração” do partido, alegando que são documentos “decalcados de anos anteriores”.
“O nosso sentido de voto será negativo a menos que o Governo demonstre alguma abertura às propostas que iremos apresentar porque o Plano Regional Anual e o Orçamento da Região para 2010 são praticamente decalcados de anos anteriores”, criticou o deputado Paulo Estêvão, em declarações à agência Lusa.

Paulo Estêvão, que esta terça-feira deu uma conferência de imprensa, adiantou que o PPM vai apresentar “um grande número de propostas de alteração”, acusando o Executivo açoriano de “não desenvolver novas politicas”.

“No entanto, não esperamos qualquer abertura do Governo Regional tendo em conta a arrogância que caracteriza a sua atitude”, afirmou Paulo Estêvão, lembrando que no ano passado o PPM “apresentou 24 propostas de alteração, mas todas chumbadas”.

Segundo Paulo Estêvão, que é líder regional do PPM, o orçamento para 2010 “significa a continuação de politicas que não promovem o crescimento económico e se limitam a dividir 1427 milhões de euros sem estratégia e perspectiva de futuro”.

“Há uma quebra no investimento público directo, nomeadamente nos programas de desenvolvimento do turismo e no financiamento às empresas. Está totalmente ausente a preocupação em promover alternativas organizacionais para a agricultura e a pesca que funcionam em paradigmas com morte anunciada para muito breve”, apontou o deputado eleito pelo Corvo.

Paulo Estêvão acusou ainda o Executivo regional socialista de “não conseguir inverter a dependência em relação ao exterior”, alegando que “as receitas próprias representam apenas 50,2 por cento do orçamento previsto para 2010”.

“Qualquer alteração na conjuntura nacional e europeia – no sentido da redução das transferências – encontrará uma região com um tecido económico completamente paralisado, afogado em despesas de funcionamento percentualmente insustentáveis”, alertou.

No caso do Corvo, o deputado afirmou que a verba destinada à mais pequena ilha açoriana “é insignificante” para desenvolver “politicas de coesão face a várias décadas de abandono”.

Lusa

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