Preservar o Mar através da interpretação

foto2A última criação da Descalças, Cooperativa Cultural, “Antes que o Mar espirre”, estreou esta tarde no Coliseu Micaelense em duas sessões para o público escolar.
O espectáculo, que pretende sensibilizar para a importância dos oceanos e a sua conservação, é uma encomenda da unidade Orgânica de Ambiente da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Diferentes linguagens artísticas como a música ou a dança encontram-se  em “Antes que o mar espirre”. Um espetáculo dinâmico, onde a palavra está presente na menor quantidade possível. Nas Descalças não se pretende tirar consideração à linguagem oral. É precisamente para destacar a sua importância que preferem não abusar da palavra.

O espetáculo, que parte da ideia de que sem mar não há vida na terra, tem a assinatura de Maria Simões mas também é a essência de todos os que nele participaram. As personagens surgem de um constante dialogo entre os intérpretes, a guionista e os outros colaboradores.
Ora uma estrela coquete ora um caranguejo com dupla personalidade, ou um engraçado cavalo-marinho, uma grande variedade de animais mostram a biodiversidade e a serenidade, do mar através de um passeio pelos fundos. Outra parte da obra ensina como um simples ato da humanidade pode estragar o mar e a vida que em ele acontece.
O trabalho não tem uma vocação pedagógica contudo pretende ser um apelo a que as crianças tomem nas mãos as regras da mudança.
A ideia de que os mais pequenos inculcam valores como a sustentabilidade aos pais pode soar como uma utopia, de acordo com Maria Simões, que  acrescenta que as utopias estão para ser cumpridas.

 

 

Foto Sara do Canto/texto RTP/A

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