PS/Açores lamenta desconhecimento de Bolieiro em matéria de financiamento às IPSS e Misericórdias

Foto - PS/A

O Partido Socialista dos Açores lamentou, esta quinta-feira, “o total e profundo desconhecimento” do Presidente do Governo Regional ao considerar negligente a ação dos anteriores executivos do PS, no que respeita ao financiamento das IPSS e Misericórdias dos Açores.

Segundo Andreia Cardoso, membro do Secretariado Regional do PS/Açores, “sendo a Rede de Respostas Sociais um dos principais ativos da Região no desenvolvimento das políticas sociais, importa relembrar que o seu desenvolvimento só foi possível graças à leitura partilhada, que sempre foi possível estabelecer, do papel que as IPSS e Misericórdias tiveram e podem ter no desenvolvimento da nossa Região, correspondendo, assim, de forma descentralizada às necessidades da população açoriana, numa parceria proveitosa entre as IPSS, Misericórdias dos Açores e Governo Regional”.

“Desconhecimento, desde logo, porque só isso pode justificar o facto de ignorar que desde 2014, data em que foi implementado um novo modelo de financiamento, foram sendo feitos, anualmente, ajustamentos e aumentos ao valor padrão das diversas respostas sociais, sempre alcançando acordos proveitosos entre ambas as partes e na justa medida das necessidades das IPSS e Misericórdias, que, só na última legislatura, corresponderam a um aumento global do financiamento superior a 21%”, referiu.

Para a dirigente socialista, “só pela falta de conhecimento se justifica que se possa ignorar que o seu executivo, não faz nenhum favor em aumentar este ano de forma muito expressiva o financiamento das respostas sociais destas instituições”, uma vez que durante os últimos dois anos, “ocorreram aumentos de custos muito significativos, sendo que no corrente ano se registaram aumentos sem precedentes, quer por via do salário mínimo, quer por via da inflação”, cujo impacto direto se fez sentir nas necessidades de financiamento das respostas sociais, acrescentou ainda.

Andreia Cardoso, considera que decorre “de um aumento de custos sem precedentes o dever, a obrigação formal e legal, do Governo realizar aumentos também eles sem precedentes”.

“Negligente tem sido o executivo liderado por José Manuel Bolieiro, quando nos últimos dois anos, não aumentou o financiamento na rede regional de cuidados continuados, permanecendo inanimado face às necessidades de instituições que prestam cuidados tão diferenciados”, afirmou.

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