PS elogia, oposição critica no encerramento do debate parlamentar do Plano e Orçamento para 2010

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O líder parlamentar do PS/Açores, Hélder Silva, elogiou hoje o trabalho desenvolvido pelo executivo regional no combate à crise internacional, salientando a existência de uma verdadeira relação de confiança dos açorianos com o governo.

“Assiste-se nos Açores a uma verdadeira relação de confiança entre o governo e os açorianos, que reconhecem o bom desempenho e a pertinência das medidas e políticas públicas”, afirmou Hélder Silva, num discurso proferido no parlamento regional, na Horta, Faial.

 Na intervenção no encerramento do debate do Plano e Orçamento para 2010, Hélder Silva defendeu que o governo pretende manter o nível de esforço necessário para cumprir os compromissos e responder às especiais situações que se põem em resultado da crise internacional.

Hélder Silva destacou ainda a importância da confiança no combate às dificuldades actuais, criticando o negativismo que alguns partidos teimam em praticar, quase como se o mal de alguns lhes servisse de consolo.

 

Por seu lado, António Marinho, líder parlamentar social-democrata, considerou que as propostas apresentadas pelo executivo regional socialista não vão ao encontro da situação sócio-económica da região.  

Nesse sentido, frisou que estão totalmente a descoberto todas as consequências de uma estratégia que se tem mostrado adversa para o desenvolvimento dos Açores, acusando os socialistas de terem transformado a nobre arte de governar num constante bailarico eleitoral.

“Os açorianos sentem as dificuldades e de nada vale tentar iludi-los. Não é com o anúncio de milhões que as dificuldades se resolvem”, afirmou no seu discurso de encerramento do debate, acrescentando que o governo está cada vez mais distante do povo.

O PSD discorda das opções apresentadas pelo governo, frisou António Marinho, salientando que o partido apresentou propostas de alteração que pretendem ser um contributo para melhorar aqueles documentos estratégicos.

 

O CDS/PP optou por um discurso diferente e Artur Lima, líder regional do partido, admitiu que o governo foi sensato nas propostas que apresentou, mas alertou para a necessidade de estimular a economia para vencer a actual crise.

Depois de enunciar as principais propostas de alteração apresentadas pelo CDS/PP, defendeu que o governo deve ter a humildade democrática de ver os méritos das propostas apresentadas pela oposição.

 

Para o BE, as propostas apresentadas pelo governo regional revelam uma continuidade desastrosa, tendo Mário Moniz acusado o executivo de pretender criar uma classe subsidiária dos dinheiros públicos.

“Vamos votar contra, não por arrogância, mas por coerência política e respeito por quem nos exigiu”, afirmou o deputado do BE no seu discurso perante o plenário.

 

Na sua intervenção final, Aníbal Pires, do PCP, criticou o insensato triunfalismo do executivo regional socialista sobre o progresso dos Açores.

“Parece que tudo vai bem nas ilhas”, afirmou no seu discurso de encerramento do debate parlamentar.

Apesar desta crítica, Aníbal Pires admitiu que pode votar favoravelmente o Plano e Orçamento, desde que sejam acolhidas as propostas de alteração apresentadas pelos comunistas.

 

Por seu lado, Paulo Estêvão, do PPM, fez um violento discurso contra o governo regional, considerando que o Plano e Orçamento são um calvário para o povo açoriano.

Num discurso centrado em referências bíblicas, Paulo Estêvão anunciou que vota contra as propostas do executivo, por considerar que insistem em políticas que, na sua perspectiva, não se revelaram as mais correctas.

 

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