PSD está mobilizado para a vitória em outubro

A presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, considera que o partido está “mobilizado” e “confiante na vitória” nas eleições regionais de outubro, manifestando confiança na solidariedade de Passos Coelho para ajudar a região a ultrapassar os desafios que enfrenta.

A estratégia e as linhas gerais do programa social-democrata para as eleições regionais vão ficar definidas no Congresso Regional do PSD/Açores que começa sexta-feira em Ponta Delgada e encerra no domingo com a presença do líder do partido e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

“A sua presença é muito importante para o PSD/Açores. Primeiro, porque é o presidente do partido, uma pessoa com uma grande vontade de fazer com que Portugal vença a situação em que se encontra, depois, porque é também o primeiro-ministro, e os Açores têm tantos problemas que não vão ser capazes de os resolver sozinhos”, afirmou Berta Cabral, em declarações à Lusa.

A candidata do PSD à presidência do Governo dos Açores frisou que a região precisa da solidariedade do país e da UE, recordando que ambas passam por Passos Coelho, já que “é o Estado membro que negoceia em Bruxelas e é o Governo da República que determina as ajudas nacionais para os Açores”.

“Num mundo global, não podemos ser orgulhosamente sós, temos que ser orgulhosamente nós”, afirmou Berta Cabral, defendendo que os Açores têm que “dizer o que querem e determinar o caderno de encargos que querem para que o Governo da República ajude a atingir esses objetivos”.

Berta Cabral espera que o congresso do próximo fim de semana seja “uma grande festa que alavanque a campanha em curso para as eleições regionais”, assegurando que o partido “está todo mobilizado e motivado com esse objetivo e tem razões para isso”.

Na reunião magna, com cerca de 350 congressistas, mas com os trabalhos abertos a todos os interessados, vão ser discutidas, além da moção de estratégia global, mais de duas dezenas de moções temáticas e setoriais, o que a líder regional entende como uma prova de vitalidade do partido.

“Isto dá nota da vontade de todos participarem com um contributo válido para o que se quer que seja o governo regional a partir de outubro. É um sinal de que o partido está muito confiante na vitória e cada um quer dar um contributo”, afirmou.

Berta Cabral reafirmou ainda a importância da sua candidatura à presidência do Governo dos Açores ser “legitimada” pelos militantes, mas assegurou que este congresso não servirá para escolher os membros de uma futura administração regional liderada pelo PSD.

“O governo não tem que ser o partido, nem tem que ser constituído exclusivamente por militantes do partido. O governo é para todos os açorianos e tem que ter uma abrangência muito maior, com profissionais com credibilidade e capacidade para por em prática as grandes linhas de orientação”, frisou a líder regional social-democrata.

Relativamente aos novos órgãos de direção do partido na região, Berta Cabral admitiu que haverá “algumas mudanças”, mas salientou que “este não é um congresso virado para dentro, para questões de lugares internos, é um congresso a seis meses de eleições, muito mais virado para as ganhar”.

 

Lusa

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here