Recolha de órgãos nos Açores dá vida em transplantes nacionais

Os aviões “Falcon” da Força Aérea Portuguesa já vieram 4 vezes, este ano, a Ponta Delgada, ilha de São Miguel, para a recolha de órgãos, destinados a doentes internados no Hospital de Coimbra.

 

 

Uma equipa médica tem vindo a Ponta Delgada para efectuar colheitas de órgãos que foram transplantados em doentes internados no Hospital de Coimbra, no Continente português: a morte cerebral é autenticada por dois médicos em dois testes, realizados com um intervalo de 3 horas e um neurologista ou um neurocirurgião, em conjunto com um especialista em cuidados intensivos confirmam o estado do cadáver, assim como se o nome do dador está no Registo Nacional de Não-Dadores.

Caso não conste nesse registo, o “RENNDA” , o passo seguinte é a análise aos órgãos para doação.

 

Segundo o médico Manuel Rebimbas, coodenador de doacção de órgãos e tecidos para transplantação, do Hospital de Ponta Delgada, se a recolha for apenas da córnea e dos rins, todo o processo é realizado por uma equipa local, mas, caso sejam multi-órgãos, a colheita fica a cargo de uma equipa médica do Continente.

 

 

Apenas o Hospital de Ponta Delgada tem um protocolo com o centro Coordenador do Hospital de Coimbra para colheita e transporte de órgãos para transplante, sendo que, nos Açores, já se fazem colheitas desde o final dos anos 90, do século passado.

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