Relatório do Grupo de Trabalho para a nova rede de cabos submarinos entregue até ao final do mês

O Diretor Regional das Obras Públicas e Comunicações afirmou esta terça-feira, em Lisboa, que estão reunidas as condições para que o relatório com as principais conclusões e recomendações do Grupo de Trabalho para a nova rede de cabos submarinos entre o continente, Açores e Madeira (CAM) seja entregue até ao final de dezembro, após um conjunto de reuniões e auscultações realizadas por este grupo de trabalho.

Frederico Sousa, que falava no final da sétima reunião deste grupo que analisa o processo de substituição dos equipamentos CAM, adiantou que que, nestas reuniões, “o Grupo de Trabalho assistiu a apresentações por parte de diversas empresas e organismos, promovendo o enriquecimento do conhecimento e a discussão no seio do grupo, no sentido de se equacionar um conjunto de recomendações com base numa solução equilibrada e estratégica para os interesses de Portugal e das suas Regiões Autónomas, e que será refletido no relatório do Grupo de Trabalho coordenado pela ANACOM”.

Neste sentido, o Diretor Regional destacou a recomendação de que a nova rede de cabos submarinos, que assegurará as comunicações entre o continente, Açores e Madeira, poderá potenciar a criação de uma Plataforma Digital no Atlântico Norte, de interesse nacional e europeu, assim como garantir a coesão territorial e o aumento de competitividade nas duas Regiões Autónomas, em todas as suas ilhas.

O Grupo de Trabalho debateu igualmente as oportunidades de candidatura do projeto a fundos europeus, nomeadamente aos mecanismos CEF2, tendo já garantido, junto da Comissão Europeia, a referência na proposta de regulamento ao anel CAM, como exemplo para projetos estratégicos a financiar no próximo Quadro Comunitário de Apoio.

No âmbito deste Grupo de Trabalho, o Diretor Regional tem salientado a necessidade, defendida pelo Governo dos Açores, de assegurar uma “solução integrada, com redundância e ligações independentes, de forma a ser possível defender o interesse público e ter condições para criar uma Plataforma Digital no Atlântico Norte, que possa potenciar a captação de ligações de outros cabos submarinos, aliás, como já tinha sido referenciado no estudo do Governo dos Açores, remetido para o Governo da República e ANACOM em dezembro de 2018”.

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