Sabores das ilhas à venda em Lisboa

ananas
Lacticínios, carne, frutas, doces e artesanato são alguns dos produtos que vão estar à venda dentro de um mês na baixa de Lisboa, na primeira loja dedicada à comercialização de sabores típicos das noves ilhas açorianas.

A loja “Espaço Açores – Tradição & Gourmet”, hoje apresentada em Ponta Delgada, foi uma ideia “lançada há cerca de seis anos” por quatro associações de desenvolvimento local dos Açores (ARDE, GRATER, ASDEPR e ADELIAÇOR) e representa um investimento de 408 mil euros, financiado em cerca de 88 por cento pelo programa Leader +.

 

“Trata-se de um projecto piloto e inovador, que vai para além da mera comercialização convencional de produtos dos Açores, porque estimula as empresas”, afirmou António Almeida, presidente da ARDE, estimando que a loja seja inaugurada dentro de um mês, na Rua de São Julião, nº 58, num espaço com 100 metros quadrados.

 

A sua gestão ficará a cargo da empresa de Licores de Eduardo Ferreira, cabendo à Lactaçores armazenar e repor o stock diário dos produtos açorianos.

No “Espaço Açores – Tradição & Gourmet”, vão ser comercializados diversos produtos provenientes das nove ilhas açorianas, como queijos, chá, ananás, compotas, licores, bolos lêvedos e artesanato, entre outros.

 

Além dos produtos na área dos lacticínios e carnes, que já eram comercializados no continente nas grandes superfícies, abre-se agora a possibilidade de pequenas produções “poderem aceder ao mercado continental”, sustentou António Almeida, dando o exemplo do queijo do Corvo, que poderá vir a ser comercializado na nova loja.

 

Segundo António Almeida, o espaço não surgiu para resolver os problemas comerciais dos Açores nem para concorrer com as grandes superfícies, mas é um instrumento para estimular as produções tradicionais dos Açores.

Destacando a localização “privilegiada” do espaço, o presidente da ARDE disse que a loja vai ter também uma função em termos de promoção turística das ilhas, já que conta com um posto de informação turística e uma zona para pequenas provas de produtos.

 

“A loja vai funcionar muito como uma montra. Um lugar permanente para mostrar a qualidade e a tradição dos produtos regionais”, frisou António Almeida, que apelou ao Governo açoriano para que apoie as associações de desenvolvimento local dos Açores para dinamizarem iniciativas que promovam produtos e serviços locais.

 

Também à transportadora aérea SATA, “pedimos que disponibilize condições de tarifário e operacionalidade para a colocação de produtos frescos, do dia, neste estabelecimento dos Açores e que as empresas de transporte marítimo dêem uma oportunidade aos operadores de menor dimensão”, acrescentou.

 

 

 

Lusa/in AO Online

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