“Açores criaram na última década mais de 24 mil novos postos de trabalho “

 

 

O vice-presidente do Governo assegurou hoje, na Horta, que a estratégia de desenvolvimento levada a cabo no arquipélago permitiu, na última década, criar mais de 24.000 novos empregos nos Açores. 

 

 

Para Sérgio Ávila, o Executivo açoriano tem, por isso, razões para assumir com orgulho, como seu património, “a transformação estrutural” que empreendeu na economia regional e que “permitiu potenciar a sua dinâmica de criação de emprego”.

 

 

Ao intervir no Parlamento durante uma interpelação ao Governo sobre a situação económica e social da Região, apresentada pelo PSD, o vice-presidente lembrou ainda que, maugrado o mal dos outros não nos deva preocupar, a verdade é que a taxa de desemprego nos Açores (6,2%) é a mais baixa do País e muito inferior à média nacional (10,4%).

 

“Nós temos dificuldades”, admitiu Sérgio Ávila, mas elas não são “em nada comparáveis” com o que sucede, por exemplo, nos arquipélagos das Canárias, onde o desemprego já ultrapassa os 20%, e da Madeira, que tem já quase cerca de 8% da população activa desempregada.

 

Conforme revelou na ocasião, as linhas que o Governo dos Açores criou de apoio ao reforço do fundo de maneio e ao pagamento de dívidas entre empresas e a Administração Fiscal e a Segurança Social já deram fruto.

 

Até à data, quantificou Sérgio Ávila, esses apoios já “beneficiaram 755 empresas açorianas e permitiram disponibilizar 36,3 milhões de euros de financiamentos adicionais à estrutura produtiva regional, assegurando a manutenção de 9.076 postos de trabalho”.

 

Por sua vez, a linha de apoio para a reestruturação dos endividamentos bancários das empresas e a redução dos seus encargos financeiros assegurou “refinanciamentos num montante superior a 176 milhões de euros, repartidos por 344 empresas, em mais de 520 operações de consolidação financeira, o que contribuiu para a salvaguarda de 6.975 postos de trabalho”, especificou o governante.

 

O vice-presidente lembrou ainda que, ao adquirir 274 novas habitações, num investimento superior a 26 milhões de euros, o Governo “contribuiu decisivamente para a estabilização deste mercado, assegurando uma injecção de liquidez adicional às empresas do sector da construção civil e devolvendo o equilíbrio entre a oferta e a procura de habitações”.

 

Sérgio Ávila considerou ainda que é no mínimo “desonesto e inconsequente” exigir, como o fez alguma oposição, que o Governo dos Açores “tivesse de anular totalmente os efeitos desta conjuntura internacional”, coisa que “nenhum governo no mundo conseguiu”.

 

Seguindo este raciocínio do maior partido da oposição, “então todos os governos desses países, da Ásia à América e à União Europeia, incluindo o dos Açores, não prestam para nada e são totalmente incapazes”, argumentou o governante.

 

O vice-presidente disse ainda que “pena é que o PSD/A não tenha dado essa solução” à Madeira, onde o desemprego “é muito superior, o investimento público decresce, a economia cresceu nos últimos quatro anos a uma taxa muito inferior aos Açores e onde a dívida pública já é quase cinco vezes superior à nossa”.

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