Berta Cabral afirma que situação económica vai a votos em outubro

A candidata do PSD/Açores a presidente do governo regional afirmou hoje que o que está em causa nas eleições legislativas regionais é o estado da economia regional, alegando que os eleitores “vão pedir contas” ao governo regional sobre a situação.

Questionada pelos jornalistas sobre o aumento do desemprego na Região, após uma visita à fábrica de laticínios da Unileite, Berta Cabral salientou que, mais do que os partidos políticos, quem vai ter de “pedir contas” ao governo regional sobre a situação económica do arquipélago “são os empresários, os desempregados e os eleitores em geral”.

 A líder social-democrata foi ainda questionada sobre o facto do governo regional ter afirmado que o valor de 15,1 por cento da taxa de desemprego “não é fiável”, tendo realçado que tal “não fica bem ao governo” e que o executivo não deve “tentar esconder a realidade”.

A candidata do PSD/Açores a presidente do governo regional acrescentou que os cerca de 18 mil desempregados existentes nos Açores “não são números, mas pessoas”, defendendo que é necessário “atuar sobre o problema”.

No final da visita à Unileite, a líder social-democrata destacou a importância daquela união de cooperativas no  setor exportador dos Açores e garantiu que a Unileite “pode sempre contar com um forte apoio à exportação” da parte de um futuro governo regional da responsabilidade do PSD .

“O apoio à exportação tem de ser incentivado, porque temos de apoiar os nossos produtos exportáveis. Os Açores têm de exportar cada vez mais para acrescentar valor à nossa economia”, afirmou.

Berta Cabral acrescentou que os atuais apoios à exportação são “insuficientes”, sublinhando que devem ser aumentados, nomeadamente o apoio à transporte.

“Se queremos e podemos exportar, temos que apoiar, de forma direta ou indireta, a exportação, de forma a que os produtos dos Açores sejam mais competitivos”, disse.

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