Governo “lamenta” fim do negócio com Estaleiros Navais de Peniche

O Governo Regional dos Açores lamentou esta quinta-feira o fracasso do negócio de aquisição de 49 por cento do capital dos Estaleiros Navais da Madalena, no Pico, pelos Estaleiros Navais de Peniche, mas mantém a intenção de reactivar aquela indústria.
“Lamentamos que não existam condições para o projecto avançar”, afirmou Vasco Cordeiro, secretário regional da Economia, em declarações aos jornalistas, salientando que a desistência do negócio por parte dos Estaleiros Navais de Peniche foi originada por “factores externos ao projecto”.

Vasco Cordeiro, que se escusou a adiantar mais pormenores sobre as razões invocadas para o fim do negócio, frisou que “não há nada a apontar ao comportamento e à postura negocial dos Estaleiros Navais de Peniche” neste processo.

Em finais de Setembro de 2010, o presidente dos Estaleiros Navais de Peniche, Carlos Mota, deslocou-se aos Açores para anunciar um investimento de seis milhões de euros em dois anos para reestruturar a indústria naval do Pico, melhorando a sua capacidade de resposta e dotando-a de novas valências.

Nesse sentido, os Estaleiros Navais de Peniche adquiriram 49 por cento do capital da Naval Canal, empresa de construção naval do Pico, que agora vão novamente regressar às mãos da Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo Ocidental, sua anterior proprietária.

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