PSD desafia governo a ter “humildade” de reconhecer números da crise

O líder parlamentar do PSD/Açores desafiou hoje o governo regional e o PS a terem a “humildade” de reconhecer os números da crise, alegando que, ao negar esses dados, o executivo mostra “não querer construir soluções” para o problema.

“Negar os dados oficiais é não querer construir soluções. Reconhecê-los é mostrar vontade de devolver a esperança aos açorianos. Tenham a humildade de os aceitar”, afirmou António Marinho, na Assembleia Legislativa dos Açores, no início de uma interpelação ao governo sobre a situação económica e social da Região.

O líder da bancada social-democrata considerou que “a constatação da real situação económica e social dos Açores tem de ser o primeiro passo para desenhar as medidas que a economia e sociedade açorianas verdadeiramente necessitam”.

“Os açorianos só ficarão verdadeiramente a ganhar se o problema for assumido, na sua verdadeira dimensão, pelos diversos quadrantes políticos representados neste parlamento, incluindo, obviamente, a maioria e, essencialmente, quem tem responsabilidades de governo”, sublinhou.

 

António Marinho apelou ao governo socialista para que se preocupe menos com as “explicações dos insucessos” e se mostre “mais aberto em relação ao papel da oposição”.

 

Para o presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores, “seria fundamental que todos, incluindo a maioria, ficassem mais sensibilizados para resolver os problemas dos açorianos, e menos virados para a contenda partidária sem resultados na vida das pessoas”.

 

O líder da bancada social-democrata defendeu que os Açores necessitam de uma “união de esforços” e garantiu que o PSD/Açores está disponível para encontrar soluções para “atenuar as consequências sociais” da crise na Região.

“Não entendam esta interpelação como uma acusação. Entendam-na como um contributo para melhorar a qualidade de vida dos Açorianos. Da nossa parte, contem com seriedade. Não contem com a vontade de adesão a querelas partidárias que não se repercutam na melhoria dos níveis de bem-estar daqueles que representamos”, afirmou.

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