Sexualidade – Estratégia pela abstinência

sexualidade-afecto-sexoEstudo prova que educação sexual centrada na abstinência tem mais resultados que outras abordagens.

 

Encorajar os jovens a manterem-se virgens sempre foi uma abordagem envolta em negativismo, mas um novo estudo norte-americano – cujos resultados estão já a abalar os dogmas da educação sexual nos Estados Unidos – vem provar que encorajar os adolescentes a iniciar a sua vida sexual mais tarde tem mais benefícios do que apostar em programas de educação sexual mais liberais. “Acho que excluímos a educação pela abstinência sem avaliarmos as evidências”, explica John B. Jemmott III, que liderou o estudo. “A nossa investigação mostra que esta é uma abordagem válida.”

 

As descobertas surgem num contexto de intenso debate sobre como reduzir o número de gravidezes e de doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre os adolescentes americanos, números que voltaram a aumentar depois de uma década em queda. “Este estudo vira o jogo por completo”, admitiu ontem Sarah Brown, que lidera a Campanha Nacional de Prevenção de Gravidez nos Adolescentes.

 

Também outros especialistas se manifestaram positivamente face aos resultados. Entre os adolescentes do 6.o e 7.o anos que só tiveram este tipo de aulas de Educação Sexual, 33% iniciaram a vida sexual, contra 52% dos que apenas tiveram aulas sobre sexo seguro. Contudo, ressaltam os cientistas, este programa não é moralista e não exclui os ensinamentos básicos para os que pretendem iniciar a sua vida sexual. A administração Obama já admitiu que esta estratégia está na linha da frente para receber fundos federais.

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