SINTAP pede “atualização mais generosa” do subsídio de insularidade

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) nos Açores, Francisco Pimentel, defendeu hoje uma “atualização mais generosa” do subsídio de insularidade para melhorar os rendimentos dos trabalhadores com salários mais baixos.

“É necessário que o governo tenha uma atenção especial com os trabalhadores com rendimentos mais baixos”, afirmou Francisco Pimentel, salientando a “situação social complicada” de quem recebe menos de 1.000 euros mensais.

Para o dirigente sindical, “mais do que apoios pontuais”, o executivo regional deveria promover uma “atualização mais generosa do subsídio de insularidade” para aumentar os rendimentos de quem recebe menos.

O presidente do SINTAP/Açores falava aos jornalistas em Ponta Delgada no final de uma audiência com o presidente do executivo regional, durante a qual apresentou as principais preocupações do sindicato para 2012.

Francisco Pimentel considerou “positivo” o facto de estar “resolvida” a situação da falta de classificação de serviço de alguns funcionários públicos regionais, assim como o problema que originou atrasos no pagamento dos salários dos funcionários das casas do povo no final do ano passado.

Relativamente a este caso, o presidente do SINTAP/Açores defendeu a necessidade de “evitar situações que ponham em risco o direito ao salário”.

O sindicato manifestou ainda preocupação com a situação das IPSS e Misericórdias, tendo Francisco Pimentel frisado a importância de a Segurança social “dar as estas instituições os meios necessários para que cumpram o que acordaram com o sindicato”.

“Há instituições que estão a pagar abaixo do salário mínimo regional, o que não faz sentido”, frisou.

Por seu lado, o presidente do Governo dos Açores, Carlos César, garantiu que o executivo vai ter “mais atenção” relativamente a este problema, mas alertou que a resolução não pode ser genérica.

“Não pode haver normas genéricas porque (entre estas instituições) há realidades orçamentais diferentes, patrimónios diferentes e condições para assumir compromissos diferentes”, afirmou, acrescentando que a situação tem que ser analisada “caso a caso”.

Carlos César reafirmou, no entanto, a importância de as instituições que possuem um património mais valioso o façam reverter para o apoio social, frisando que a vocação destas instituições não é acumular património.

Relativamente ao pedido do sindicato para que sejam reforçados os rendimentos dos trabalhadores com salários mais baixos, o presidente do executivo açoriano recordou que as autoridades regionais têm estado a apoiar as famílias mais carenciadas.

 

Lusa

 

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